A paz é dom de Jesus Cristo ressuscitado (Jo 20,19.26), não
ao modo do mundo. Não há aparência nem hipocrisia na paz oferecida e dada pelo
Senhor. Ele mesmo é o Príncipe da paz. Quem dá a verdadeira paz é o Senhor
vitorioso sobre o mal e a morte. Não há o que temer! Foi ele quem engajou toda
a sua vida na reconciliação do gênero humano, tarefa que os discípulos devem
continuar (cf. Mt 5,9). A partida de Jesus é para o Pai, mas a sua ausência não
será sentida como abandono, já que, pelo Espírito Santo, estará sempre presente
(cf. Mt 28,20). O retorno de Jesus ao Pai deveria ser motivo de alegria para o
discípulo, uma vez que faz parte do desígnio de Deus. A paixão e morte de
Jesus, que são obra de Satanás, “chefe deste mundo” (v. 30), não devem afligir
os discípulos, pois a vitória de Jesus é certa. Depois da ressurreição, a
vitória de Jesus Cristo sobre o mal e a morte será o conteúdo específico da pregação
cristã. A entrega de Jesus será para o mundo o testemunho de seu amor e da sua
comunhão com o Pai.
Fonte Carlos Alberto Contieri,
sj - Paulinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário