O que havia sido prometido pelo anjo a Zacarias, quando do
anúncio do nascimento de João Batista (“Muitos se alegrarão com o seu
nascimento” – Lc 1,14), se realiza com o seu nascimento: os vizinhos e parentes
se alegravam com Isabel (cf. v. 58). A mudez de Zacarias (Lc 1,20) não é
castigo, mas sinal da intervenção de Deus: “Quando Zacarias saiu não lhes podia
falar; e compreenderam que tivera alguma visão no santuário” (Lc 1,22). O
acordo entre a mãe e o pai acerca do nome do menino é sinal da revelação (cf.
Lc 1,13.20). No momento em que escreve na tabuinha: “João é o seu nome!” (v.
63), “... sua boca se abriu, a língua se soltou” (v. 64), conforme a promessa
do anjo (Lc 1,20).
Carlos Alberto Contieri, sj
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