Nossa perícope é a conclusão do discurso denominado “Sermão
da Montanha” (MT 5–7). Não são as muitas palavras ou o louvor estéril que
caracterizam o discípulo, mas o seu engajamento afetivo e efetivo em realizar a
vontade de Deus: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no
Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está
nos céus” (v. 21). Trata-se de ouvir e pôr em prática a palavra do Senhor,
pois, de alguma maneira, nesta palavra de vida está a vontade de Deus para cada
um. É esse dinamismo de escuta e prática da palavra do Senhor que dá solidez à
Igreja, comunidade dos discípulos, “que construiu sua casa sobre a rocha” (v.
24) da fé.
Carlos Alberto Contieri, sj
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