conhecer” (Jo 1, 18). Quem desde o princípio nos dá a
conhecer o Pai é o Filho, porque desde
o princípio está com o Pai: as visões proféticas, a
diversidade de graças, os ministérios, a
glorificação do Pai, tudo isto, como uma sinfonia bem
composta e harmoniosa, Ele o
manifestou aos homens, no tempo próprio, para seu proveito.
Porque onde há harmonia tudo
sucede no tempo próprio; e quando tudo sucede no tempo
próprio, há proveito. Por isso o
Verbo tornou-Se o administrador da graça do Pai em proveito
de homens, em favor dos quais
Ele pôs em prática a sua tão sublime economia da graça,
mostrando Deus aos homens e
apresentando o homem a Deus. Manteve, no entanto, a
invisibilidade do Pai, para que o
homem se conserve sempre reverente para com Deus e tenha um
estímulo para o qual deve
progredir; mas, ao mesmo tempo, mostrou também que Deus é
visível aos homens por meio
da economia da graça, para não suceder que o homem privado
totalmente de Deus, chegasse a
perder a sua própria existência.
Porque a glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem, é
a visão de Deus. Com efeito,
se a manifestação de Deus, através da criação, dá a vida a
todos os seres da terra, muito mais a
manifestação do Pai, por meio do Verbo, dá a vida a
todos os que vêem a Deus!
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