domingo, 8 de dezembro de 2013

É Deus quem perdoa – 09.12.2013

A fé dos que carregavam o paralítico provoca a reação de Jesus: “Homem, teus pecados são perdoados” (v. 20). Mas “quem pode perdoar os pecados, a não ser Deus?” (v. 21). Por isso os escribas e fariseus presentes vão acusar de blasfêmia a declaração de Jesus. No entanto, o passivo divino empregado – “teus pecados são perdoados” – revela que o sujeito da ação de perdoar é Deus. É Deus quem perdoa, e o mediador do perdão de Deus é Jesus. O perdão efetivo pode ser verificado pela cura: “... levantando-se diante de todos, pegou a maca e foi para casa, glorificando a Deus” (v. 25). O perdão, do qual Cristo é o mediador, liberta da enfermidade e solta a língua: no início do relato nem uma palavra foi atribuída ao paralítico; no término do relato, no entanto, ele sai “glorificando a Deus”, em reconhecimento da ação de Deus.

Carlos Alberto Contieri, sj

Nenhum comentário:

Postar um comentário