domingo, 20 de julho de 2014

Os sinais oferecidos por Jesus exigem fé. - 21.07.2014

Para os escribas e fariseus, tudo o que Jesus ensina e os seus atos de poder não são provas da sua identidade messiânica. O que eles pretendem é um sinal visível, entenda-se, fenômenos celestes extraordinários (16,1-4; cf. 4,5-7) que os dispensem da dinâmica própria da fé. Jesus se recusa a ceder à tentação e propõe, na versão mateana, dois outros sinais, baseados no sinal de Jonas. Em primeiro lugar, o sinal de Jonas foi a sua palavra profética ante a qual os ninivitas se converteram. Em segundo lugar, a menção do episódio de Jonas, que passou três dias e três noites no ventre do grande peixe (Jn 2,1), evoca a morte e ressurreição de Jesus. O mistério pascal do Cristo é o sinal, por excelência, da divindade de Jesus. Um e outro sinal oferecidos por Jesus exigem o engajamento da fé. A rainha de Sabá, uma pagã, tendo ouvido falar da fama do rei, de muito longe foi até Salomão para escutá-lo e se admirou de sua sabedoria (1Rs 10,1-13). Ora, como diz nosso texto, Jesus é maior que Salomão. Mas, por detrás dos escribas e fariseus, está toda uma geração “perversa e adúltera”, isto é, infiel e idólatra.
Carlos Alberto Contieri, sj

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