quinta-feira, 29 de setembro de 2016

4 Outubro 2016 S. Francisco de Assis

S. Francisco de Assis nasceu em 1181, ou 1182. Filho de um rico comerciante, Francisco sonhava tornar-se cavaleiro. Desviado desse ideal, procurou com persistência vontade de Deus. O encontro com os leprosos, e a oração diante do Crucifixo na igreja de S. Damião, levaram-no a abandonar a família e a iniciar uma vida evangélica penitencial. Bem depressa o Senhor lhe deu irmãos dispostos a viverem o evangelho sine glossa, em fraternidade. O papa Honório III aprovou a Regra e a vida dos frades menores, em 1222. No ano seguinte, Francisco recebeu os estigmas do Crucificado, selo da sua conformidade com o único Senhor e Mestre. Faleceu em 1226, sendo canonizado em 1228. Grande amigo da Natureza, S. Francisco é padroeiro dos ecologistas. É também um dos padroeiros da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, Dehonianos.

Lectio

Primeira leitura: Gálatas 6, 14-18

Irmãos: Longe de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. 15Pois nem a circuncisão vale alguma coisa nem a incircuncisão, mas sim uma nova criação. 16Paz e misericórdia para todos quantos seguirem esta regra, bem como para o Israel de Deus. 17De agora em diante ninguém mais me venha perturbar; pois eu levo no meu corpo as marcas de Jesus. 18A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com o vosso Espírito, irmãos!Ámen.

Ao terminar a sua Carta aos Gálatas, Paulo declara ter agido retamente ao desmascarar a hipocrisia dos que defendiam a necessidade da circuncisão e da observância de lei hebraica para os cristãos (v. 12). Em seguida, afirma que não procura a glória do mundo, mas se sente honrado por estar em comunhão com Jesus Crucificado, cujo amor redentor afastara dele toda a ambição, orgulho e egoísmo. O seu único motivo de orgulho é a cruz do Senhor, que iniciou uma nova economia fundamentada, não na Lei, mas no Espírito. Acolhendo e pondo em prática o amor misericordioso de Deus, o cristão pode usufruir da plenitude dos bens messiânicos. Consciente de tal dom, Paulo não quer ouvir falar de outras doutrinas. A sua pertença exclusiva ao Senhor é manifestada pelos sofrimentos que, a seu exemplo, suporta para Lhe ser fiel (v. 17).

Evangelho: Mateus 11, 25-30

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.» 28«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

A relação entre Jesus e o Pai é única, como declara o nosso texto. Jesus é o Filho do Pai, de Quem recebeu tudo, por Quem é conhecido, e a Quem conhece como mais ninguém. Jesus revela-nos esse conhecimento, que é dom recíproco de amor. Na sua oração de bênção, Jesus reconhece que só os pequenos, os que não presumem de si mesmos, estão em condições de conhecer o amor do Pai e viver em comunhão com Ele. Que se fecha na sua “sabedoria” autoexclui-se dessa vida e comunhão. Francisco de Assis foi um desses pequenos e humildes que encontraram respiro e vida nova nas palavras e gestos de Jesus.

Meditatio

Francisco de Assis foi um daqueles pequenos, que receberam de coração aberto e disponível a revelação de Jesus, como Filho muito amado do Pai. O Evangelho, sine glossa, tornou-se a única regra da sua vida, regra que também propôs àqueles que se lhe quiseram juntar como irmãos. Para Francisco, tudo se resumia à relação com Jesus, no amor. Os estigmas, que recebeu já perto do fim da sua vida, são sinal da intensíssima relação com Jesus, que o levou a identificar-se com Ele também fisicamente. Numa época em que os homens da Igreja procuravam riquezas e grandezas, Francisco quis permanecer pobre e pequeno diante de Deus e dos homens. Por causa disso, nem aceitou ser ordenado sacerdote, permanecendo simplesmente irmão entre os irmãos, como o mais pequeno de todos, por amor do Senhor.
Para ele realizaram-se plenamente as palavras de Jesus: “o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (v. 30). Quanta alegria enchia o coração de Francisco, pobre de tudo e rico de tudo, que no amor do Senhor sentia como suaves os maiores sofrimentos. “Carregai as cargas uns dos outros e assim cumprireis plenamente a lei de Cristo.” (Gl 6, 2). As cargas dos outros: é esse o jugo do Senhor. S. Francisco compreendeu-o desde o princípio da sua conversão. No fim da vida, contava: “Estando eu em pecado, parecia-me coisa excessivamente amarga ver os leprosos, mas o próprio Senhor me conduziu para meio deles e eu exercia misericórdia para com eles”. Este é o jugo, que consiste em carregar as cargas dos outros, mesmo que isso nos parece muito duro. E continuava Francisco: “Carregando-as, o que me parecia amargo, converteu-se para mim em doçura na alma e no corpo”. Pouco mais adiante, encontramos a segunda frase de Paulo: “Cada um terá de carregar o próprio fardo” (Gl 6, 5). Aqui, trata-se de não julgar os outros, de ter muita compreensão por todos, de não impor aos outros os nossos pontos de vista e os nossos modos de fazer, de vermos os nossos próprios defeitos e de não aproveitar os defeitos dos outros para lhes impor pesos que não estão de acordo com o pensamento do Senhor. “Ninguém se deve julgar o primeiro entre os irmãos”, recomendou. “Quem jejua, não julgue os que comem”. A caridade não critica os outros, não os julga, mas ajuda-os.
Carreguemos, também nós, o jugo do Senhor, os fardos dos outros, e não os sobrecarreguemos com críticas e juízos sem misericórdia. Assim conheceremos melhor o Filho de Deus, que morreu por nós, e nele o Pai que está nos céus, com a mesma alegria de S. Francisco.

Oratio

Fazei, ó meu Deus, exclamava, que a doce violência do vosso amor me desapegue de todas as coisas sensíveis e me consuma inteiramente, a fim de que eu possa morrer por vosso amor infinito. Eu vo-lo peço por vós mesmo, ó Filho de Deus, que morrestes por amor de mim. Meu Deus e meu tudo! Quem sois vós, e quem sou eu, senão um verme de terra? Desejo amar-vos, Senhor adorável. Consagrei-vos a minha alma e o meu corpo com tudo o que sou. Levar-me-ei a fazer com ardor o que mais contribuir para vos glorificar. Sim, meu Deus, este é o único objeto dos meus desejos. (Oração de S. Francisco, citada por Leão Dehon, in OSP 4, p. 322)

Contemplatio

O Coração de Francisco foi, como o de Jesus, um porto de refúgio no qual todos os pobres corações humanos, agitados pela tempestade, podiam encontrar um asilo. O coração de Francisco foi um coração de apóstolo, um coração de fogo. Semelhante a um carro inflamado, percorria o mundo, ardendo por arrastar atrás de si todos os homens para os conduzir ao céu. O seu coração inflamado de amor gerou três ordens que deram e que dão tantos santos ao céu. Depois do capítulo geral da sua ordem em 1219, enviou religiosos para a Grécia, para África, para a França, para a Inglaterra, para aí estender o reino de Deus. Tinha reservado para si a missão da Síria e /323 do Egipto onde esperava encontrar o martírio! O coração de Francisco não estava simplesmente aberto às misérias morais, mas também às misérias físicas. Oh! Como amava os pobres e a pobreza! Como era terno para com os doentes e os aflitos! S. Francisco diz-nos a todos como S. Paulo: «Sede meus imitadores». A seu exemplo, entremos no Coração de Jesus pelo amor e pela imitação. (Leão Dehon, OSP 4, p. 322s.).

Actio

Repete muitas vezes e vive hoje a palavra:
“Carregai as cargas uns dos outros
e assim cumprireis plenamente a lei de Cristo.” (Gal 6, 2).

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S. Francisco de Assis (04 Outubro)

XXVII Semana – Terça-feira – Tempo Comum – Anos Pares
Tempo Comum – Anos Pares

XXVII Semana – Terça-feira
Lectio

Primeira leitura: Gálatas 1, 13-24

Irmãos: 13Certamente ouvistes falar do meu procedimento outrora no judaísmo: com que excesso perseguia a Igreja de Deus e procurava devastá-la; 14e no judaísmo ultrapassava a muitos dos compatriotas da minha idade, tão zeloso eu era das tradições dos meus pais. 15Mas, quando aprouve a Deus – que me escolheu desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça – 16revelar o seu Filho em mim, para que o anuncie como Evangelho entre os gentios, não fui logo consultar criatura humana alguma, 17nem subi a Jerusalém para ir ter com os que se tornaram Apóstolos antes de mim. Parti, sim, para a Arábia e voltei outra vez a Damasco. 18A seguir, passados três anos, subi a Jerusalém, para conhecer a Cefas, e fiquei com ele durante quinze dias. 19Mas não vi nenhum outro Apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor. 20O que vos escrevo, digo-o diante de Deus: não estou a mentir. 21Seguidamente, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. 22Mas não era pessoalmente conhecido das igrejas de Cristo que estão na Judeia. 23Apenas tinham ouvido dizer: «Aquele que nos perseguia outrora, anuncia agora, como Evangelho, a fé que então devastava.» 24E, por causa de mim, glorificavam a Deus.

Depois de afirmar que o seu Evangelho é o de Jesus Cristo, Paulo apresenta as suas credenciais de apóstolo. É um texto importante, de carácter autobiográfico. O Apóstolo recorda aos Gálatas a sua mudança radical: de tenaz defensor da Lei, e feroz perseguidor da igreja de Cristo, tornara-se seu audaz apóstolo e defensor.
O evangelho que Paulo prega não se fundamenta no seu passado judeu, não brotou das práticas de fariseu zeloso. A revelação recebida no caminho de Damasco revolucionou completamente o seu modo de pensar e de agir.
Paulo está consciente de que Deus o escolheu e chamou desde o seio de sua mãe em vista de um evento absolutamente gratuito: a revelação de Jesus a anunciar a todos, também aos pagãos (cfr. vv. 15 e 16). A tradução «… revelar o seu Filho em mim» é muito expressiva. A sua vocação é semelhante à dos profetas, à de Jeremias, por exemplo. Por isso, não opõe resistência e, sem recorrer a «conselhos humanos» (v. 16), parte para a Arábia, deixando-se envolver na aventura de anunciar a Jesus Cristo.
A absoluta independência do evangelho de Paulo verifica-se também pelo facto de que, só num segundo momento, sente necessidade de «conhecer a Cefas», indo a Jerusalém, onde permaneceu «quinze dias» (v. 18). As palavras de Paulo têm o sabor da verdade profunda acolhida e a luz de um evento vivido em plenitude.

Evangelho: Lucas 10, 38-42

Naquele tempo, 38Continuando o seu caminho, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra. 40Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.» 41O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas; 42mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.»

Este texto foi usado ao longo dos séculos para “justificar” a vida activa, figurada em Marta, e a vida contemplativa, figurada em Maria. Mas, mais importante que os dois estados de vida, são as duas atitudes interiores.
Jesus vai a caminho de Jerusalém, rumo à consumação do mistério pascal da nossa salvação: «continuando o seu cami¬nho, Jesus entrou» (v. 38). Em Betânia, entra em casa de Lázaro, onde Marta, irmã de Maria e de Lázaro, faz as honras da casa. Mas parece que estavam só as duas irmãs. Por isso, a entrada de Jesus na casa é um gesto audacioso. Na verdade, para Ele, «já não conta ser judeu ou grego, homem ou mulher»; o que conta é ser «nova criatura» que, na relação com Ele, se afirma (cfr. Gal 6, 15).
Marta acolhe Jesus; Maria senta-se a seus pés e escuta a palavra. Aqui, a atenção não está centrada em Jesus que fala, mas na “mulher-verdadeira-discípula” acocorada a seus pés e esquecida de tudo quanto não seja Ele e a sua palavra. Marta, pelo contrário, «andava atare¬fada» (v. 40), em grande tensão, quase diríamos, alienação, com o que havia para fazer. Então, com alguma petulância, como se pode entrever numa tradução literal do v. 40: «adiantando-se» ou, mais rigorosamente, «pondo-se por cima», Marta perturba a quieta contemplação das palavras de Jesus e da escuta de Maria. Marta quase acusa Jesus de não ligar atenção e interesse aos seus serviços.
É então que Jesus aproveita a ocasião para repreender, não o útil serviço que Marta está a prestar, mas a excessiva inquietação e preocupação que lhe marcam negativamente o agir. Já noutra ocasião Jesus dissera: não vos preocupeis com o que haveis de vestir, ou comer, ou com qualquer outra coisa (cfr. Mt 6, 25-34). Mas a escolha de Maria foi acertada, porque deu atenção à única coisa que interessa, isto é, à escuta da Palavra. É a melhor parte que não será tirada a quem ama.

Meditatio

Para justificar a sua missão de Apóstolo, diante dos Gálatas, Paulo usa um argumento que me toca profundamente. Também eu, «desde o seio minha mãe» fui escolhido e chamado a viver a realidade baptismal da minha adopção filial, com tudo o que essa escolha e essa vocação comportam de dom inestimável da parte de Deus e de compromisso perseverante da minha parte. Num mundo marcado por grande confusão e pela desesperada perda de sentido, num mundo onde os mass media, em si mesmos tão positivos, mas manipulados pelas cegas forças do eficientismo materialista, “macaqueiam” os «caminhos da paz», falsificando a vida e a morte, é urgente acolher a palavra de Jesus. Acolho-a, em primeiro lugar, em mim mesmo; é em mim que, de acordo com a prioridade contemplativa sugerida pela atitude de Maria, a escuta, em tempos e espaços de indispensável quietude de todo o meu ser.
Mas também é urgente anunciá-la. Hoje mais do que nunca! Todavia há que resistir à tentação da excessiva inquietação e preocupação, que Jesus estigmatiza em Marta. Inquietar-se e preocupar-se, seria como quem pretendesse pescar agitando permanentemente as redes, em vez de as lançar com mão segura ao mar. Chegou o tempo de viver, no dia a dia, a atitude orante de Maria, sem descuidar o genuíno serviço de Marta, mas animando-o e vivificando-o com este sereno acolhimento da Palavra. Sem uma tenaz e humilde fidelidade à Palavra rezada de manhã e vivida no ministério do serviço ao l
ongo do dia, não há autenticidade de vida cristã e, muito menos, de vida religiosa. Não há autenticidade no anúncio do Evangelho. É importante que esta convicção invada todo o meu ser.
O Pe. Dehon é um exemplo vivo e expressivo de uma vida onde contemplação e acção se harmonizam e motivam reciprocamente. Cada Oblato-SCJ, se é verdadeiro filho do Pe. Dehon, deve experimentar esta mesma exigência. Escreve o Pe. Dehon no Directório Espiritual: «A vocação dos Sacerdotes do Coração de Jesus é inconcebível sem a vida interior. Os actos frequentes de amor, de desagravo, de reparação, de fé viva e de abandono, que são a vida de uma vítima do Coração de Jesus, só podem encontrar-se numa vida realmente interior, na união habitual com Nosso Senhor e na permanência na Sua santa presença» (Directório Espiritual, parte VI, n. 21, p. 204). No Diário, escreve: «Nosso Senhor adverte-me novamente de que quer uma união completa com Ele e uma imolação constante. Quando me renderei completamente ao Seu desejo?» (NQ IV. 36v; 22.4.1888).
Esta exigência de contemplação realiza-se na escuta da palavra e na oração de intimidade, geralmente, diante do Jesus Eucaristia, num tempo que varia de pessoa para pessoa, conforme as possibilidades e as disposições psicológicas de cada um. «O crescimento pessoal (na caridade) exige que cada um tenha uma regra de vida pessoal. O número reduzido de regras comunitárias reforça tal exigência…» (Cst 71).

Oratio

Senhor Jesus, nesta época aturdida de palavras humanas, ajuda-me a ter um coração adorante e ouvinte como o de Maria sentada a teus pés.
«Tu me sondas e me conheces», Tu já me escolhias e chamavas quando eu ainda estava «no seio de minha mãe». Que eu o entenda no coração e o viva na força irradiante dessa compreensão, volvendo frequentemente o olhar para Ti que habitas no mais profundo do meu ser. Então, como o Pe. Dehon, poderei anunciar com a minha vida que é bom harmonizar a contemplação de Maria com o serviço de Marta, a escuta adorante da Palavra e a Palavra tornada vida no decorrer dos meus dias. Amen.

Contemplatio

A piedosa família da aldeia de Betânia era querida ao Coração de Jesus. «Jesus – diz S. João – amava Marta, e Maria sua irmã e Lázaro» (Jo 11, 5). Que felizes seríamos se se pudesse dizer de nós que o Coração de Jesus nos ama! Marta e Maria amavam Jesus com um afecto um pouco diferente. Maria permanecia junto de Jesus totalmente absorta na contemplação. Marta atarefava-se em prestar mil pequenas atenções ao Salvador. Uma vez, Jesus repreendeu-a suavemente por causa da sua excessiva preocupação: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas».
Imitemos o cuidado e dedicação de Marta, evitando a agitação. Nosso Senhor espera de nós atenções temporais e eternas. As atenções temporais são a nossa participação no culto, na ornamentação dos altares e na boa ordem no santuário; é também a compaixão por todos os que sofrem e a ajuda a dar-lhe, uma vez que Nosso Senhor toma como feito a Si mesmo tudo o que fazemos por eles.
As atenções espirituais são os actos da nossa vida interior, os actos de adoração, de acção de graças, de reparação e de oração; são sobretudo as invenções do amor terno, generoso e assíduo, e o cuidado de consolar Nosso Senhor pela ingratidão dos homens. (Leão Dehon, OSP 4, p. 102).

Actio

Repete muitas vezes e vive hoje a palavra:
«Jesus amava Marta e Maria!» E ama-me a mim!

| Fernando Fonseca, scj |
Fonte http://www.dehonianos.pt/

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