Em continuidade com o tema do evangelho de ontem, a
comunidade dos discípulos é chamada a se abrir ao bem que vem de fora (v. 41).
A diversidade e a diferença são bens através dos quais se manifestam a bondade
de Deus e a caridade de Cristo. A comunidade é interpelada a viver a coerência
entre a fé professada e a fé vivida. O escandalon é a pedra de tropeço, isto é,
o obstáculo que impede os outros de progredirem e permanecerem na vida cristã.
A pura aparência, a vaidade das práticas religiosas devem ser rejeitadas em
nome da coerência, do acordo interno e profundo entre a fé e a sua vivência. O
modo de vida dos discípulos deve ser o testemunho que estimula outros a desejarem
viver a vida de Jesus Cristo. O texto não é um convite à mutilação, mas um
apelo a não consentir com uma vida ambígua e fragmentada. O coração do
discípulo não pode estar dividido.
Fonte Paulinas
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