domingo, 29 de junho de 2014

A vocação de discípulo é itinerante, exige desapego e renúncia do conforto dos bens terrenos. – 30.06.2014

O evangelho de hoje é a sequência do relato da cura do servo do centurião (Mt 8,5-17). Trata-se de um relato de vocação que encontra um paralelo em Lucas 9,57-62. Em Lucas fala-se de três anônimos que se apresentam na subida para Jerusalém, enquanto em Mateus trata-se de duas pessoas: um escriba e um outro dos discípulos. Pelo contexto imediato, a atitude dos dois é consequência da admiração e do entusiasmo pelo que Jesus acaba de realizar, curando o servo do centurião, sem, contudo, discernir as exigências e consequências do seguimento de Jesus. Ao escriba desejoso de segui-lo, Jesus adverte que a vocação de discípulo é itinerante, exige desapego e renúncia do conforto dos bens terrenos. Ao outro discípulo Jesus observa que não pode haver nada que anteceda ou possa retardar o seguimento. Ninguém é excluído do seguimento de Jesus. No entanto, ninguém pode impor ao Senhor condições para segui-lo. O que é dito em separado a um e outro que se dispõem a seguir Jesus, vale no seu conjunto para todos. O que é dito aos discípulos como exigência do seguimento, vemos realizado na vida mesma de Jesus.


Fonte Carlos Alberto Contieri, sj - Paulinas

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