Os versículos 24 e 25 são o centro do discurso sobre a
missão. Trata-se da identificação do discípulo com seu mestre; da dependência
radical do servo ao seu Senhor. Toda a vida cristã deve ser vivida nesse
dinamismo de identificação entre o enviado e Aquele que envia.
O ideal para o discípulo, na vida cristã, é a configuração
de sua vida com Jesus Cristo: “... ao discípulo basta ser como o seu mestre, o
servo como seu Senhor” (v. 25a). A causa da perseguição dos discípulos é sua
identificação com o Mestre.
“Não tenhais medo” (vv. 26.28.31). O medo não pode inibir a
proclamação tipicamente cristã, nem intimidar a palavra, pois ela está
destinada às pessoas às quais se é enviado. O medo, não nos esqueçamos, é
contrário à fé. Enquanto não superarmos o medo, não seremos suficientemente
livres para nos deixarmos conduzir pelo Espírito de Deus.
Fonte Carlos Alberto
Contieri,sj - Paulinas
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