Parte do discurso de despedida de Jesus, o capítulo 17 é
comumente conhecido como a oração sacerdotal de Jesus. Próprio do sacerdote é
oferecer a Deus, pelo povo, sacrifícios e súplicas. O sacrifício oferecido por
Jesus é o da sua própria vida e as súplicas, ofereceu-as em favor dos seus
discípulos para permanecerem fiéis e não esmorecerem diante da perseguição do
mundo. Trata-se da parte final do discurso de despedida, que é uma longa oração
de Jesus dirigida ao Pai. Essa oração tem como ponto fundamental a comunhão
entre o Pai e o Filho: a obra que o Filho realiza tem como finalidade
manifestar a Glória de Deus, isto é, revelar o mistério de Deus: “Deus é amor”
(1Jo 4,8.16). Realizando a obra de amor, o Filho glorifica o Pai e é
glorificado por Ele, isto é, é revelado pelo Pai que o ressuscitou dos mortos.
Pela ressurreição chega-se a conhecer o que ele era antes da criação do mundo
(cf. Jo 1,1). Por essa comunhão, o Pai deu ao Filho o poder de conceder a vida
eterna. A vida eterna dada pelo Filho é comunhão com o Pai e com aquele que Ele
enviou, Jesus Cristo.
Fonte Carlos Alberto Contieri,
sj - Paulinas
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