terça-feira, 17 de junho de 2014

Renuncia da hipocrisia e da cultura da aparência. – 18.06.2014

Já tivemos a oportunidade de comentar este trecho do evangelho, quando da Quarta-Feira de Cinzas. Trata-se, aqui, de renunciar à hipocrisia e à cultura da aparência que esconde o verdadeiro sentido de todas as coisas, inclusive da prática religiosa. Esses três atos de piedade, esmola, jejum e oração eram aspectos importantes da vida religiosa dos judeus do tempo de Jesus. Não são os atos de piedade que Jesus critica, mas o modo como eles são praticados, isto é, são feitos em benefício da pessoa que os pratica: os fazem “para serem vistos pelos homens”, para terem a aprovação dos outros. Daí que, no nível em que os hipócritas se situam, eles já obtiveram a recompensa esperada, a saber, a aprovação dos homens. A vida cristã requer discrição; as obras de piedade devem ser realizadas em segredo. Não se trata de ação secreta, mas designa toda ação, mesmo pública, que se faz diante de Deus, por Deus em favor dos semelhantes. O que conta é a intenção profunda, e a recompensa se situa no nível do dom e não do merecimento. O bem não toca trombeta!

Fonte Paulinas

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