Diante da pessoa de Jesus, os judeus se dividiam. Se há os
que lhe faziam forte oposição e lhe condenariam à morte, há também os que
passaram a crer nele. São estes os destinatários dessa parte do discurso de
Jesus. No entanto, esses judeus que passaram a acreditar em Jesus continuam com
dificuldade de se abrir ao seu ensinamento e compreender em profundidade a sua
mensagem e de viver dessa verdade. A fé de Israel deveria abri-lo à novidade de
Deus revelada em Jesus Cristo. Pois a verdade que liberta é a verdade de Deus
revelada em Jesus. Essa verdade liberta de uma imagem equivocada e severa de
Deus que arranca do coração do ser humano a alegria de viver em Deus. Verdade,
aqui, não é movimento do intelecto que busca o acordo entre conceito e
realidade, mas algo recebido na fé e que vem da escuta atenta da Palavra
encarnada de Deus. É Jesus Cristo, caminho, verdade e vida, que liberta da
escravidão causada pelo pecado. É essa verdade recebida como dom que permite ao
ser humano não se tornar prisioneiro de sua própria mentalidade, inclusive.
Como verdade, ela ilumina e orienta a vida em Deus e para Deus.
Fonte Carlos Alberto Contieri,
sj - Paulinas
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